18/10/2007

A aranha do meu destino

A aranha do meu destino
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.

Fernando Pessoa
Colocámos este poema, uma vez que tem por base uma temática semelhante ao nome do nosso blog.

1 comentário:

Professor disse...

Muito bem.
Vocês não param e não perdem uma oportunidade.
Espero que me surpreendam com o trabalho sobre a feira de Castro

Professor: Paulo