04/11/2007

Tradições perdidas

Plano Guia

Introdução:
-O que é a feira de Castro.

Desenvolvimento:
-Como era antigamente;
-Quais as tradições que a acompanham e que se perderam no tempo;
-Como a feira é vista hoje em dia.

Conclusão:
-Aquilo em que a feira se transformou.


Dissertação


Feira de Castro, onde cada visitante se perde num mar de tradições, ou será que não? Sem dúvida que um dia assim o foi, mas será que ainda o é? Bem apesar disso esta é hoje em dia a maior feira do Baixo Alentejo e a que atrai mais pessoas, embora a sua essência não seja a mesma de outrora.
Em tempos de extrema pobreza, oito dias antes da feira já Castro Verde via reuniões familiares e a chegada de visitantes, feira esta que não tinha duração máxima, mas um mínimo de quatro dias. Havia a rua dos sapatos, das plicas (roupa de lã), dos ourives (ouro), do cobre e até uma rua de “meninas”, uma feira onde era obrigatório provar as batatas doces cozidas pelas velhas algarvias, que ao que se conta eram únicas, e em cada taberna em que se entrasse podia ver-se os homens a cantar a despique, e tudo isto debaixo do cheiro das “maçãs da feira de Castro”,que impregnavam a vila enquanto a feira durasse.
Hoje quem vai á feira de Castro apenas vê barracas de roupa e sapatos, já não existe a tradicional feira de gado, e a única coisa que marca a feira para a juventude são as músicas completamente enlouquecedoras dos carros de choque e do grilo, que de certa forma devem ser a evolução dos carrosséis, do poço da morte e dos circos que outrora acompanhavam a feira, mas felizmente mantém-se o cante a despique, graças a algumas entidades, embora seja completamente menosprezado.
Um olhar sobre a feira actualmente, e de alguém que não tenha conhecimento da tradição, apenas revela os divertimentos e o tendeiros que vendem roupa e sapatos.
Graças a muitas pessoas tenta-se manter um aspecto tradicional na feira embora nada se compare á riqueza que já teve, é por isso que apesar de não esconder o orgulho que tenho na feira de Castro também não tenho problemas que nela vejo uma casa degradada na qual cada parede é uma tradição desmoronada.


Rui Ribeiro

8 comentários:

Professor disse...

Gostei da sua opção (baseou o seu texto na dicotomia passado/presente). Gostei da forma como se referiu ao passado, mas penso que poderia ter sido mais acutilante em relação ao presente.

Professor disse...

o comentário era do professor.

Professor: Paulo Mota

Palavras ao Relento disse...

Para mim este é o melhor texto.

Márcia Cardoso

Palavras ao Relento disse...

Para mim este é o melhor texto.

Márcia Cardoso

A&A disse...

Para nós este é o melhor texto!

Professor disse...

Para nós, quem? Identifiquem-se se faz favor.

A&A disse...

Nós... Adriano e Alexandre :p

Professor disse...

Avaliação do texto:

Bom +


Professores: Paulo e Alice