03/11/2007

A nossa feira

Plano Guia:

  • Introdução: - Romaria anual
  • Desenvolvimento: - Odores associados à feira
    - Sons característicos desta romaria
    - Local de encontros
  • Conclusão: - No próximo ano os rituais continuam


Comentário:

Castro Verde, corre o mês de Outubro e com ele uma leve brisa paira no ar, há o rebuliço natural desta altura do ano, o mesmo que desde há décadas assola esta pacata vila alentejana. É a Feira de Castro que se avizinha.
Sob o céu azul circula o cheirinho (desagrdável) do polvo assado, da fartura (saborosa) acabadinha de fazer, das castanhas ainda quentinhas que eu tanto gosto. São estes odores, tão característicos da nossa feira, que se entranham na pele e nos percorrem as veias; são eles que nos fazem palmilhar o recinto invadido por feirantes vindos de todo o lado.
À medida que a tarde passa e o céu vai ficando cada vez mais rosado, aumenta o ruído de fundo: os pregões irritantes sucedem-se, ouve-se o riso descontraído dos filhos dos vendedores, ao longe soa a música frenética dos carrinhos de choque, do grilo e dos carrosséis, mas o que mais nos fica nos ouvidos são as conversas cruzadas dos visitantes que todos os anos fazem desta romaria uma feira única no país e no mundo.
É sob a comunhão de sons e odores que as mais diversas gentes, vindas de norte a sul do país, se reúnem, trocam as experiências do ano que passou e levam consigo a alegria colorida e a energia vibrante tão característica da Feira de Castro e para a qual também eles contribuem.
Feira de Castro é o cheiro das castanhas assadas, é o som dos pregões, é o reencontro de pessoas e o cruzar de caminhos; e é por tudo isto que a cada ano que passa voltamos à feira e repetimos os rituais, pois sabemos que neste fim-de-semana de Outubro Castro brota juventude e nós, bem nós, brotamos felicidade.


Ana Nunes

5 comentários:

Professor disse...

Está bem escrito e bem estruturado o seu texto, mas falta um grande plano (a concretização),no qual revelasse o seu cunho pessoal, o seu olhar (único), a sua originalidade e a sua crítica.

Professor: Paulo Mota
Até dia 5 podem fazer as alterações que entenderem no vosso texto.

Professor disse...

Já me esquecia. Gostei da música. Selecção correcta e apropriada.

Professor: Paulo Mota

Perdidos na Teia disse...

Obrigado pelos comentários.
Já fiz pequenas correções; no entanto, penso que o meu olhar sobre a Feira de Castro está implicitamente visível no decorrer do texto.

Ana Nunes

Unknown disse...

É polvo assado, não é frito !
:P

Professor disse...

Avaliação do texto:

Muito Bom


Professores: Paulo e Alice